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COMO EDUCAR OS FILHOS

Criar filhos inteligentes, responsáveis, tolerantes, com boa autoestima...Educar é um desafio diário para todos os pais, sem exceção. 

A importância dos limites
 “A palavra-chave para educar os filhos é não." Essa palavrinha mágica é muito importante na formação da criança e, apesar de parecer fácil dizê-la, os pais penam para manterem-se firmes no "não". Dar limites de forma coerente é o principal desafio nos sete primeiros anos da criança- que são também os mais importantes na vida da criança, pois é a fase construtora, quando as bases da personalidade da criança são estabelecidas.
Muitos pais não querem ser autoritários e essa insegurança de errar ou traumatizar os filhos atrapalham a construção de uma autoridade saudável e necessária. "O pai não pode ficar em cima do muro. Dizer ‘não’ e depois ceder ou dizer ‘sim’ e depois mudar de ideia é muito ruim para os pais, que perdem autoridade, e para as crianças, que ficam sem referência", explica. Isso acaba ensinando, sem querer, que se o filho fizer birra ou seduzir os pais, é possível conseguir tudo o que querem.
O resultado? As crianças não amadurecem e podem permanecer nessa fase de desenvolvimento, em que são impacientes manipuladoras, intolerantes, inseguras, egocentradas e cheias de si.
Não existem receitas para educar as crianças, mas é importante que os pais sejam coerentes na hora de dizer sim e não, sabendo os limites do que elas podem ou não fazer

 vão se modificando conforme o tempo. "Por mais duro que os pais sejam, eles educam com amor. Se vocês não fizerem isso em casa, as crianças vão aprender os limites fora de casa e da escola.

Os três pilares para uma educação saudável

- Aprender a dizer não, para que a criança aprenda limites e outras regras sociais de convivência;

- Dar autonomia, de maneira que a criança aprenda a fazer suas próprias escolhas e serem responsáveis pelas consequências delas;
- Não se esquecer de elogiar, pois quando a criança sabe quais são suas qualidades e defeitos-, sua autoestima é fortalecida.

 Criança chora muito quando quer uma coisa, o que fazer.

De alguma forma ele aprendeu que, quando chora, você cede. E aí está usando esse recurso. Para desistir disso, ele precisa chorar e não conseguir o que quer. Mas isso leva tempo. Na primeira vez, talvez ele chore mais alto, faça mais escândalo. Uma hora, ele vai perceber que esse recurso não funciona mais e terá que arrumar outro jeito. É preciso agüentar esse choro pra ele poder desaprender que o choro é uma forma de conseguir as coisas.

Como reverter uma educação falha em criança mais velha.

Quanto mais cedo os pais começarem a agir, mais fácil mudar a criança. Mas é possível corrigir uma educação falha, mesmo quando a criança é mais velha.
O problema mais comum em pré-adolescentes, por volta dos 12 anos, é a falta de limites, a desobediência, o não cumprimento das obrigações escolares ou das regras da família.
Nessa idade os amigos e o lazer são as coisas mais cobiçadas por eles, os programas com os amigos no final de semana, o celular, o videogame, a internet, o tablet, enfim, são essas as "armas" que restam aos pais para negociar e corrigir o comportamento deles.
O que eu sugiro é que, em primeiro lugar, os pais conversem com o filho dizendo que as regras vão mudar e por que isso vai acontecer (sempre no aspecto positivo, por exemplo: "para que nós possamos parar de brigar com você, para você se dar melhor na escola, para sermos uma família mais feliz..."); dizendo também que ele vai poder ter tudo o que já tem desde que cumpra seu papel (explicitando o problema) durante toda a semana, caso contrário não poderá sair no final de semana, por exemplo.
Outra possibilidade, dependendo do que está sendo mais problemático, é combinar algo diário, como por exemplo: "se você fizer suas lições de casa de hoje poderá ficar com o celular amanhã, ou jogar video game à noite, ou usar a internet", caso contrário: "você vai ficar sem celular por um dia, ou sem video game ou sem internet". É muito provável que este jovem esteja precisando se apropriar de suas obrigações e entender que suas atitudes precisem ter consequências (positivas ou negativas, de acordo com o que ele escolher).
Isto é importante para que ele se sinta responsável por suas escolhas e não apenas relativo ao que os pais determinaram. Considero muito importante que os jovens tenham obrigações também dentro do âmbito familiar, tarefas simples cuja responsabilidade seja dele, tais como: por o lixo pra fora, levar o cachorro pra passear, arrumar a cama ou molhar as plantas da casa. Ele precisa ser colocado como um membro que pertence àquele grupo familiar e que também precisa ajudar a mantê-lo.

 Quando é hora de procurar ajuda.

Devemos observar o grau de sofrimento da criança ou adolescente e/ou dos pais. A família não tem como diagnosticar o próprio filho e acaba percebendo que há algo a ser tratado só quando começa a ficar mais grave e gerar sofrimento. No entanto, é preciso que os pais se proponham a ouvir a escola quando ela faz um encaminhamento: eles está há anos com muitas crianças da mesma idade e, mesmo que não possam fazer um diagnóstico, têm toda a condição de perceber quando algo está fora do esperado para a faixa etária.

 Texto do site educarparacrescer. abril.com. br